sábado, 27 de novembro de 2010

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Areja Meueuv ia Ja ent
Remun dos!

Pedreira da Silva

Um carregamento inteiro de pedras.
Entulhadas, amontoadas, não existe distinção entre as geometrias.
Cada uma possui formas únicas, com os segredos mais profundos inscritos em suas arestas.
Mesmo assim, continuam em um monte, aglomeradas em meio a pedreira.
Cada uma dessas possui seu objetivo e destino traçados, com funções de sustentação designadas.

Um jovem sobe o monte.
Como se o Everest fosse feito de brita!
Lá do alto, grita como um louco.
Sem imaginar como será a descida.
Em um lapso, uma, das minúsculas tantas, chama sua atenção.
A perfeição natural contida em suas formas microscópicas.

Os pensamentos vagueiam nessa hora.
Uma discussão dá início: o jovem e a simplicidade, a pedra complexa.
O Todo é abordado em questão de segundos, em apenas uma troca de olhares.
(se é que pedra tem olho!)
O jovem, transtornado de tanta informação, pára estupefato, o olhar preso a pedra,
e esta lhe desfere o último golpe. Arremessada ao longe, agora estava fora do monte.

Livre pra morrer do jeito que quiser!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Posteriormente ao conhecimento absorvido
Desfere a caminhada pela ladeira.
O estômago vazio e sem sentido.
O corpo apenas descendo em busca de pão e cafeína...
Sempre! Muita cafeína!
Isso tudo por apenas R$ 2,30!
Mesmo assim, aquele mesmo corpo segue enquanto digere essa mistura mineira sem nexo algum.
Procura por uma sombra... daquelas móveis, e se senta, confortável.
Um resto de café, uma música leve, um cigarro, um caderno aberto.
E então, em meio a este conforto, uma linha pousa o braço.
Leve e grudenta. Pegajosa.
O corpo troca o foco: Agora haviam 8 olhos o observando.
Atentamente, observam cada movimento mínimo, sem se preocupar.
Cada salto dado por aquele pequeno corpo parece longe demais para proporções humanas.
E na hora do perigo, aquele corpinho simplesmente se lança com um fio de seda saindo do rabo.
A descida suave em algo quase invisível.
O pouso tranquilo de quem tudo observa do seu mundinho.
Aquela sombra não serve mais.
Já se moveu a muito tempo.
Novos ares! Aos novos ares, um novo trago!
Deixando a fumaça áspera escorrer pelo peito magro.
Cheio e magro! Perturbado e magro!
Desleixado. Uma procura sem fim e sem futuro.
Aguarda, mas não espera. Apenas seguindo o tempo e as voltas que ele faz.
Distraido pelas relacionamentos exteriores, as voltas do tempo agora envolviam o corpo.
Chamando por ele! E, mesmo assim, ele espera...
Por um coração que não é dele.
Pulsante e colorido de sorrisos.
Amante... Do seu peito... por um momento!