quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Era uma noite vazia... Como diversas outras, vazia... Sem sal nem graça.
Juntando pequenos cacos, o vaso começa a se construir diante dos olhos.
Como se remontasse, as peças se agarram umas às outras, numa tentativa de encontrar seus encaixes.
Mais um sanduíche toca na campainha da lanchonete, onde um alarme de carro já toca a mais de 3 horas.
Um céu limpo, limpo de estrelas, de luz, de força, pálido, um laranja pálido, meio cobre, cor de poste meio derrubado. Observo do canto escuro sobre a quadra... Uma luz!
Inspiro... Expiro... e uma névoa densa se apresenta no vazio...
Aondeideiassemsentidoedesconexasseimendamsempausasemconexãoapenasseapresentandoloucamentedesenfreadamentenumpontoqualquerquasecomoumelétrondeumátomosozinhonovácuosemummundoaoredor...
Pausa... O ator já está fora do personagem.
Três tapas na cara, um grito e uma sacudida brusca da cabeça, como um amigo me ensinou... Sempre funciona! Não tem erro!
Segurem seus assentos, senhorxs e senhorxs! O caminho é longo e tortuoso, MAS TAMO INVADINDO COM A PORRA TODA!