sexta-feira, 26 de junho de 2009

Macacos saltam de poste em poste.
E as árvores, com suas folhar, acenam.
Passo a passo, um homem rasteja.
Um céu riscado de cinza,
E o conforto de respirar.
Meu coração se aperta, faltando algo.
O sangue ainda pulsa... O que desejas, pequeno?
Pancadas na cabeça e um copo de café.
E tudo se resolve, com calmaria.
A fluidez do mundo e a morte da bezerra.
Uma passeata de pensamentos desfila!
Mais um trago, uma bola de fumaça.
Os sentidos se aguçam, e surge um novo mundo.
Colorido, cheio de sons e cheiros.
Absorvo a todos eles... E me despeço!
Preciso pegar meu poste!
Adeus árvores!

"E talvez
se tem que durar
Vem renascido o amor
bento de lágrimas.

Um século, três
Se as vidas atrás
São parte de nós
E como será?"

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