quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Esferas entre ramas se desintegram, dando forma ao culto das orquídeas errantes, enraivecendo o suor que escorre nos cabelos da nêga.

O crepúsculo chama com seu tom grave. Favorece o vôo impróprio e constante, cortante, sobre as nuvens, propagado pelo reflexo do seu ser sobre as manchas do galhardo, repleto de outros vôos.

Engatinhando, agonizando aos poucos, ele desfere suas últimas palavras, a caneta já tremula em sua mão. Um soluço lhe falta e engasga sua face no resto de sabor que ainda lhe resta.

Supera, meu amigo! Junta os pedaços e supera. Chora, se possível... Esperneia, pira, espera... e supera. Em contato, conta com o encanto de um canto descontente, descontando castigos na carcaça... e desconhecendo... Assim se supera mais rápido!

Um comentário:

Th. iago disse...

Vivendo, aprendendo, e sobrevivendo as coisas que colocam no caminho...
Só falta a superação...