segunda-feira, 9 de março de 2009

PNL e o Caos!


Vagando pelas madrugadas da vida, ouvindo um trance e com várias abas do Firefox abertas, comecei um vasta pesquisa referente a PNL(Programação Neurolinguística) e sua aplicação. Essa técnica consiste na elaboração da fala como um todo, de forma que a mesma se torne mais agradável aos ouvidos - e a mente - do ouvinte. No livro Neurolinguística e Hipnose Aplicada - Rafael B. Corrêa, o tema é abordado com foco na aplicação dessa linguagem em técnicas de sedução. Um livro bastante útil, tanto no mercado de trabalho como na convicência em meio social. Fácil compreensão, dinâmico, direto e prático, com exercícios e questionamentos sobre o desenvolvimento da técnica de linguagem.

Como fazer uma coisa só é chato, abri outro livro: Caos Instantâneo - Phil Hine
Se tem alguma coisa a ver com a outra? Não sei...

Típico tema que muito me agrada! ^^
Fugindo um pouco da realidade, o Caos é visto como um Todo (com "T" grande, como deus) e nada, ao mesmo tempo. Onde todas as possíbilidades vagam, sem forma, sem direção ou sentido, apenas sendo, aguardando o momento em que existirão! Qualquer divindade pode se "encontrar" nessa descrição, porém o Caos é visto como a origem de tudo, sua não-forma original. Sendo assim, vejo que no livro, Phil Hine tenta mostrar a simples complexidade (ou complexa simplicidade, se preferir) do Caos, no quesito distorção da pseudo-realidade baseada na interação mental com o meio(?). Sua tentativa de externar essa simplicidade torna-se bastaste direta, pois se foca no Caos, como a origem de toda forma, e a interação da mente com essa "divindade".
Se pudermos nos conectar com essa origem, então podemos buscas meios/caminhos/direções dentro da "aleatoriedade" de forma a guiar/distorcer a realidade com um próposito, em expecífico. Ele define essa "arte de interação" como Magia do Caos. Essa idéia de Magia surge quando há a necessidade de se abster de um padrão/dogma/crença, afim de se chegar ao início deste, numa tentativa de modificá-lo, e assim, torná-lo despresível. Tornando-o despresível, temos a possibilidade de utilizar qualquer um desses dogmas, a qualquer hora, da forma que melhor se encaixar ao momento, usá-lo da melhor forma possível, aproveitar cada instante desse trabalho, e se desprender dele. Esquecer que aquele padrão foi utilizado e descartá-lo.

Seguindo a mesma linha, acabei parando em: Principia Discordia
ONDE É EXPLICADO ABSOLUTAMENTE TUDO
COMO SABEMOS ABSOLUTAMENTE NADA



"Uma religião desfarçada de piada desfarçada de religião (ou o contrário)"

Se alguem tentasse fazer uma piada enquanto fala de fundamento religioso e dogmático, sairia algo muito parecido com esse livro. Numa brincadeira de imagens, textos disconexos e fábulas sem sentido, os autores (são vários juntos, com vários pseudônimos, tão sem sentido quanto o livro) se divertem em tentar mostrar o quanto que a discórdia pode ser - e é - divertida. Formulário de inscrição, carteirinha de =PAPA= da POEE, uma não-instituição com nenhum fim, normas que dizem pra fazer o que quiser - ou não. Acho que o melhor é a tentativa de parecer sério, mesmo cheio de piadinhas. Enfim, uma bagunça de 91 páginas, pra dar risada do começo ao fim.

De qualquer forma, a pergunta vem de novo: O que tem a ver o cu com as calças? O.o

Mesmo lendo os 3 ao mesmo tempo, tentei criar uma linha entre eles. Todos eles se focam na libertação de dogmas: Na PNL, Na tentativa de desfazer os bloqueios de timidez e falta de auto-confiança, na tentativa de torná-lo um ser mais atraente, de forma geral; No Caos instantâneo, onde existe a desistência de dogmas para uma interação "perfeita" entre a mente e a Não-forma; E no Principia discordia, na tentativa de mostrar que tais dogmas são criados e podem ser satirizados, para facilitar esse desprendimento.

De uma vista mais ampla, acredito que todos abordam essa habilidade de modificação, começando internamente, na mente do "mago". e depois passando para a modificação da nossa noção de realidade.

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