sábado, 18 de abril de 2009

Amadurecer, do verde ao amarelo.
Como fruto de gosto bom!
Sua bondade escorre entre lábios,
Com sabedoria e bondade... de um mortal!
Sua dualidade, seus opostos se transformam em palavras,
Em meio a espirais roxas e jujubas. São opostos naturais.
Tais palavras profanas se multiplicam, em templos e mentes.
Com salvadores e Deuses. Essa é a poesia! Viva-a!

Enquanto estou sentindo o sentimento,
Sinto o desejo e permaneço atento.
Sinto sentir, sentindo aquilo que toquei.
Sento sentado e permaneço intacto...
E daqui não saio!


O velho coqueiro trás a sombra,
E o velho mata a sede com vida,
E mesmo sentindo-se tão jovem,
Sabe que uma passagem já chega.

Nada se acaba, se a raiz está viva!

Kalil Alencar e Cleiton Fernandes

2 comentários:

Aline A. disse...

E nada faz sentido quando não se sente nada.

Th. iago disse...

Mas faz mais quando se sente!
bora fazer uma musica com esse texto ?
=)