Esferas entre ramas se desintegram, dando forma ao culto das orquídeas errantes, enraivecendo o suor que escorre nos cabelos da nêga.
O crepúsculo chama com seu tom grave. Favorece o vôo impróprio e constante, cortante, sobre as nuvens, propagado pelo reflexo do seu ser sobre as manchas do galhardo, repleto de outros vôos.
Engatinhando, agonizando aos poucos, ele desfere suas últimas palavras, a caneta já tremula em sua mão. Um soluço lhe falta e engasga sua face no resto de sabor que ainda lhe resta.
Supera, meu amigo! Junta os pedaços e supera. Chora, se possível... Esperneia, pira, espera... e supera. Em contato, conta com o encanto de um canto descontente, descontando castigos na carcaça... e desconhecendo... Assim se supera mais rápido!
Kombeiro reKombinado 2019
Há 5 anos