Entulhadas, amontoadas, não existe distinção entre as geometrias.
Cada uma possui formas únicas, com os segredos mais profundos inscritos em suas arestas.
Mesmo assim, continuam em um monte, aglomeradas em meio a pedreira.
Cada uma dessas possui seu objetivo e destino traçados, com funções de sustentação designadas.
Um jovem sobe o monte.
Como se o Everest fosse feito de brita!
Lá do alto, grita como um louco.
Sem imaginar como será a descida.
Em um lapso, uma, das minúsculas tantas, chama sua atenção.
A perfeição natural contida em suas formas microscópicas.
Os pensamentos vagueiam nessa hora.
Uma discussão dá início: o jovem e a simplicidade, a pedra complexa.
O Todo é abordado em questão de segundos, em apenas uma troca de olhares.
(se é que pedra tem olho!)
O jovem, transtornado de tanta informação, pára estupefato, o olhar preso a pedra,
e esta lhe desfere o último golpe. Arremessada ao longe, agora estava fora do monte.
Livre pra morrer do jeito que quiser!
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