sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Posteriormente ao conhecimento absorvido
Desfere a caminhada pela ladeira.
O estômago vazio e sem sentido.
O corpo apenas descendo em busca de pão e cafeína...
Sempre! Muita cafeína!
Isso tudo por apenas R$ 2,30!
Mesmo assim, aquele mesmo corpo segue enquanto digere essa mistura mineira sem nexo algum.
Procura por uma sombra... daquelas móveis, e se senta, confortável.
Um resto de café, uma música leve, um cigarro, um caderno aberto.
E então, em meio a este conforto, uma linha pousa o braço.
Leve e grudenta. Pegajosa.
O corpo troca o foco: Agora haviam 8 olhos o observando.
Atentamente, observam cada movimento mínimo, sem se preocupar.
Cada salto dado por aquele pequeno corpo parece longe demais para proporções humanas.
E na hora do perigo, aquele corpinho simplesmente se lança com um fio de seda saindo do rabo.
A descida suave em algo quase invisível.
O pouso tranquilo de quem tudo observa do seu mundinho.
Aquela sombra não serve mais.
Já se moveu a muito tempo.
Novos ares! Aos novos ares, um novo trago!
Deixando a fumaça áspera escorrer pelo peito magro.
Cheio e magro! Perturbado e magro!
Desleixado. Uma procura sem fim e sem futuro.
Aguarda, mas não espera. Apenas seguindo o tempo e as voltas que ele faz.
Distraido pelas relacionamentos exteriores, as voltas do tempo agora envolviam o corpo.
Chamando por ele! E, mesmo assim, ele espera...
Por um coração que não é dele.
Pulsante e colorido de sorrisos.
Amante... Do seu peito... por um momento!

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